sábado, 29 de março de 2008
Algures na A2 e com a ajuda de Miss Winehouse...
... percebi que o principal impedimento a uma rehab é nunca ter havido uma overdose...
sexta-feira, 28 de março de 2008
Considerações sobre Portishead@Coliseu Lisboa
1 - Parecia a minha festa de anos mas com alguns indesejáveis que nunca convidaria.
2 - Tive autorização para regressar aos anos 90 sem qualquer tipo de pudor.
3 - No seguimento do post de ontem pude finalmente alimentar (e bem!) o bicho mau da curiosidade que vive em mim. E ainda por cima com provas;P
Resumindo e baralhando, embora com alguns obstáculos epistemológicos já do século XXI, pode-se dizer que gostei. Mas bom, bom, foi confirmar que o que ganhei há 10 anos foi muito mais que o perdi na altura por ter estado na Zambujeira e não ter entrado no Sudoeste...
2 - Tive autorização para regressar aos anos 90 sem qualquer tipo de pudor.
3 - No seguimento do post de ontem pude finalmente alimentar (e bem!) o bicho mau da curiosidade que vive em mim. E ainda por cima com provas;P
Resumindo e baralhando, embora com alguns obstáculos epistemológicos já do século XXI, pode-se dizer que gostei. Mas bom, bom, foi confirmar que o que ganhei há 10 anos foi muito mais que o perdi na altura por ter estado na Zambujeira e não ter entrado no Sudoeste...
quinta-feira, 27 de março de 2008
Sobre o jogo de ontem...
...nada mais fiel que esta descrição:)
Só falta acrescentar... que saudades tinha eu destes "ajuntamentos"!!!
Só falta acrescentar... que saudades tinha eu destes "ajuntamentos"!!!
segunda-feira, 24 de março de 2008
Dores de crescimento...
Em total oposição às 24 horas quinzenais que por motivos profissionais passo a Sul, vir a Faro desfrutar de momentos de puro lazer dá tempo para tanto, que até foi possivel abrir a janela, olhar o final de tarde no céu e pensar. E pensar, raras vezes é bom.
Desde que me lembro sempre ouvi falar nas dores da adolescência, no quão difícil é ver o corpo mudar, ter complexos por tudo e por nada, tentar a integração num grupo, a afirmação como pessoa. Mas já repararam que as dores de entrada na idade adulta são totalmente desprezadas? É certo que uma ou outra borbulha, uma ou outra desilusão, excesso ou falta de protuberâncias, são nessa altura extremamente difíceis de encarar, mas sinceramente acho a adolescência pêra doce quando comparada com o verdadeiro crescimento. Abandonar o momento em que podemos ser tudo para interiorizarmos que é isto, que já está,que se calhar não vamos ser mais nada, dói. Dói muito. E não me não me interpretem mal. Gosto hoje muito mais de mim do que quando tinha 16 anos, mas a verdade é que não tive de fazer grande coisa para ultrapassar adolescência. Bastava-me ser e era feliz.
Basicamente, na adolescência se quisesse enganar o porteiro da discoteca da moda era vestir um trapinho melhor, sorrir e esperar pelo aceno. Agora, sinto-me constantemente à porta da discoteca da idade adulta. E ainda não consegui entrar.
Desde que me lembro sempre ouvi falar nas dores da adolescência, no quão difícil é ver o corpo mudar, ter complexos por tudo e por nada, tentar a integração num grupo, a afirmação como pessoa. Mas já repararam que as dores de entrada na idade adulta são totalmente desprezadas? É certo que uma ou outra borbulha, uma ou outra desilusão, excesso ou falta de protuberâncias, são nessa altura extremamente difíceis de encarar, mas sinceramente acho a adolescência pêra doce quando comparada com o verdadeiro crescimento. Abandonar o momento em que podemos ser tudo para interiorizarmos que é isto, que já está,que se calhar não vamos ser mais nada, dói. Dói muito. E não me não me interpretem mal. Gosto hoje muito mais de mim do que quando tinha 16 anos, mas a verdade é que não tive de fazer grande coisa para ultrapassar adolescência. Bastava-me ser e era feliz.
Basicamente, na adolescência se quisesse enganar o porteiro da discoteca da moda era vestir um trapinho melhor, sorrir e esperar pelo aceno. Agora, sinto-me constantemente à porta da discoteca da idade adulta. E ainda não consegui entrar.
quinta-feira, 20 de março de 2008
Ai que estou tão irritada, ai que agora já não estou!...
Vinha eu tão decidida a desancar de novo na estupidez das editoras/managers/artistas/seilámaisquem que insistem em fazer de cada cobertura de concerto um autêntico pesadelo ao permitir apenas 30 ou 60 segundos de imagens nada editáveis quando todos os espectadores têm pelo menos uma câmara um telemóvel, mas confesso já não consigo. Rendi-me totalmente à Alicia Keys. Mas que grande concerto, que grande voz, que grande presença, que grande inspiração e ok... que grande grande rabo;P
(E estão a ver o ângulo de onde foi tirada a fotografia?? Eu estava exactamente aí... Ela até me disse olá...ehehehe)
terça-feira, 18 de março de 2008
Hoc Die Natali!
É a única pessoa que verdadeiramente entende o título deste post e também a que melhor percebe (e colabora!) nestas e noutras psicopatias da vida. Em jeito de parabéns e porque temos as duas alguma dificuldade em expressar ao vivo sentimentos de afecto, aqui fica um pequeno apontamento que deve ser lido tendo em consideração a música dos homens da luta e o Mário Crespo... Aviso desde já que é piroso e que na última sexta feira à noite teria saído bem melhor;P
"Ine Ine Ine Inesinho, Ine Ine Ine Inesinho, Ine...sinho estarás semprenomeucoração!"
(Eu avisei...)
"Ine Ine Ine Inesinho, Ine Ine Ine Inesinho, Ine...sinho estarás semprenomeucoração!"
(Eu avisei...)
quinta-feira, 13 de março de 2008
terça-feira, 11 de março de 2008
Regressos ao passado II
Outra "trip down the memory lane" do último fim de semana aconteceu no Pavilhão Atlântico onde tive o prazer de presenciar o regresso às partes de trás dos pavilhões das escolas de muitos trintões e até de alguns quarentões. Devo dizer que nunca fui propriamente fanática pelos Cure mas lá que há músicas que fazem parte da banda sonora da vida de qualquer um, isso é bem verdade. Daí ter gostado. Isso... e de ter sido praticamente a mais nova de 18 mil pessoas;P
Regressos ao passado I
Tenho uma amiga que além de escrever num caderninho todas as mensagens que recebeu na vida é ainda a única pessoa que conheço que grava em VHS. Mais, é mesmo o único ser vivo à face da terra que tem gravados e bem organizados últimos episódios de telenovelas como Roque Santeiro, Dona Beija e Belíssima, além de acontecimentos relevantes da nossa televisão como um especial intitulado "Big Brother 6 anos depois", que em boa hora ocupou um pouco desta minha última tarde de domigo:)
É certo que podia dissertar agora sobre a sanidade mental desta minha amiga, mas o que achei mesmo interessante foi perceber a relevância que certos acontecimentos (com mais ou menos relavância) têm nas nossas vidas. A par do 11 de Setembro, do 25 de Abril e do dia em que o Kurt Cobain morreu, vamo-nos sempre questionar acerca de onde estávamos no dia em que o Marco desferiu o famoso pontapé na Sónia.
Eu ia a caminho de Aveiro... E vocês, sabem onde estavam?
É certo que podia dissertar agora sobre a sanidade mental desta minha amiga, mas o que achei mesmo interessante foi perceber a relevância que certos acontecimentos (com mais ou menos relavância) têm nas nossas vidas. A par do 11 de Setembro, do 25 de Abril e do dia em que o Kurt Cobain morreu, vamo-nos sempre questionar acerca de onde estávamos no dia em que o Marco desferiu o famoso pontapé na Sónia.
Eu ia a caminho de Aveiro... E vocês, sabem onde estavam?
sexta-feira, 7 de março de 2008
Meu Deus!
Foi o primeiro concerto da minha vida, corria o longínquo ano de 1991 e agora está ali tête a tête com o Malato... Porque é que calhou na minha sexta a Sul?! Beijinho Bryan... Straight from the Heart!lol
E agora vou mudar de canal que isto já esteve mais bem frequentado...
E agora vou mudar de canal que isto já esteve mais bem frequentado...
"Algarving"
Preterida por uma festa de anos que teve 100% de adesão, preferi recorrer a um desporto que por falta de tempo não fazia há muito. Shopping Spree por terras algarvias para um primeiro olhar à nova colecção.
Vasculhei, palmilhei, observei, desejei... e de todos os verbos "acabados" em ei só não comprei absolutamente nada.
Fiel a mim própria acredito que lá para a quinta ou sexta vez que vir a mesma mala, a mesma saia ou a mesma pulseira pode ser que me decida finalmente a levá-las para casa... Mas porque é que sou assim? Porque é que sou adepta do "se ainda lá estiver semanas depois é porque estava destinado, senão é porque não valia a pena..." Que estranha religião... e ainda por cima adaptada a tantas outras áreas da minha vida...
Vasculhei, palmilhei, observei, desejei... e de todos os verbos "acabados" em ei só não comprei absolutamente nada.
Fiel a mim própria acredito que lá para a quinta ou sexta vez que vir a mesma mala, a mesma saia ou a mesma pulseira pode ser que me decida finalmente a levá-las para casa... Mas porque é que sou assim? Porque é que sou adepta do "se ainda lá estiver semanas depois é porque estava destinado, senão é porque não valia a pena..." Que estranha religião... e ainda por cima adaptada a tantas outras áreas da minha vida...
segunda-feira, 3 de março de 2008
Sobre tudo, sobre nada e sobre raccord...
Trabalho com sons e imagens. Estou mais que habituada a retalhar a realidade, baralhá-la e dar-lhe outra forma. A forma que melhor transmita o conteúdo, a forma que melhor passe a mensagem. Conheço por isso bem o valor do tempo, o mais que o menos pode dizer. O peso de um minuto, de um segundo, de um frame, de uma nota. O peso que basta para separar a ilusão da desilusão. E é assim que eu sou....
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