Estranha forma de amor esta que me prende a um bem material. Um amor que alguns entendem, outros tantos nem por isso, mas que faz parte da radiografia do que sou. Do que fui e do que vivi naquelas 4 "paredes".
A saída do stand, a marca dos 100kms com um pendura muito especial, Sudoeste em pânico com um mês de vida, o poste que nos caiu em cima, percalço com um semáforo numa noite bizarra, extensão do quarto durante 6 anos, 2 assaltos em concertos, um outro à porta da Renascença, o otário na Casa do Castelo, últimas páginas do último Harry Potter, choros, conquistas, muitos nervos, mais alegrias, a primeira pessoa que deixei conduzir com vontade, arredores de Madrid e tu preso no parque do Lidl, Porto, Faro, Cadiz, e todos os 140 mil in between, tudo isso selado com um beijo no dia em que oficialmente deixaste de existir.
Obrigada Gervásio, mesmo com 100kms na reserva não me deixaste apeada no meio do Alentejo. Vou ter saudades. Não foste o primeiro mas foste o meu primeiro.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
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6 comentários:
Oh!
(eu sei que tu não gostas disso, mas os amores têm o seu tempo, e estava na altura; mas nada tira a magia desses momentos passados!)
E não há amor como o primeiro :)
Bom discurso fúnebre. Também sou bom nisso, mas em funerais à séria...
lindo! até fiquei com a lagrimita no olho!
Quer dizer que tens um novo amor?
Hanna
Era para dizer qq coisa, mas é melhor não dizer mesmo nada... R.I.P
Bitty, até eu vou ter saudades do Gervy mas fica sempre na nossa memória:)****
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